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Absorção

 

A exposição ocupacional ao estireno pode ocorrer por inalação ou por contacto com a pele, embora esta última seja geralmente menos importante. 

60 a 70% da dose inalada é rapidamente absorvida a nível pulmonar. [1]

 

 

 

Distribuição

 

O estireno é amplamente distribuído por todo o organismo. Devido à acumulação no tecido adiposo e à posterior eliminação lenta, este composto tem uma maior probabilidade de se acumular em situações de exposição repetida. [1]

 

 

 

Metabolismo

 

 

 

 

 

O metabolismo do estireno é iniciado por enzimas do citocromo P450, que conduzem à sua oxidação, tendo lugar no fígado humano, e em menor medida no pulmão; esta reação origina um metabolito reativo, o 7,8-dióxido de estireno (SO).

 

O SO, intermediário eletrofílico, é capaz de se ligar covalentemente a macromoléculas. O SO é, então, hidrolisado pela epóxido hidrolase microssomal a estirenoglicol, que é por sua vez oxidado nos principais metabolitos finais, ácido mandélico e ácido fenilglioxílico.

 

O SO também pode ser conjugado com a glutationa-S-transferase, originando ácidos mercaptúricos

 

 

Uma outra via do metabolismo do estireno resulta da 3,4-epoxidação do seu anel pelo citocromo P450, dando origem ao 4-vinilfenol. [1]

Esquema retirado da referência [1]

Eliminação

 

Os ácidos mercaptúricos, o 4-vinilfenol, o ácido mandélico e o ácido fenilglioxílico são excretados na urina, contudo os dois últimos representam mais de 95% dos metabolitos urinários do estireno. Existe variabilidade interindividual na excreção dos metabolitos formados, em parte, devido a diferenças na capacidade da biotransformação do estireno. [1]

 

 

[1] Rueff, J., J. P. Teixeira, L. S. Santos and J. F. Gaspar (2009). "Genetic effects and biotoxicity monitoring of occupational styrene exposure." Clinica Chimica Acta 399(1–2): 8-23.

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